Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(4): 429-433, out.-dez. 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-508786

ABSTRACT

Fundamentos: Pacientes de muito baixo peso tratados com intervenção coronária percutânea têm maior risco de complicações durante a internação. Até o momento, não existem estudos para avaliar o efeito a longo prazo do baixo peso após angioplastia coronária na população brasileira. Método: Um total de 3.687 pacientes foi separado em dois grupos, de acordo com o índice de massa corporal (IMC), calculado como peso (em quilogramas) dividido pela altura (em metros) ao quadrado: grupo baixo peso (IMC ≤ 20 kg/m²; 125 pacientes) e grupo não-baixo peso (IMC > 20 kg/m², 3.562 pacientes). A mortalidade intrahospitalar foi avaliada prospectivamente durante a internação inicial. Após a alta, a ocorrência de óbito foi acessada por meio da revisão dos registros hospitalares e contato telefônico. Resultados: Pacientes com IMC ≤ 20 kg/m² apresentavam peso, altura e IMC médios de 49,4 ± 7,1 kg, 1,62 ± 0,10 m, e 18,7 ± 1,1 kg/m², respectivamente. O peso, a altura e o IMC de pacientes com IMC > 20 kg/m² foram de 74,4 ± 13,8 kg, 1,64 ± 0,09 m, e 27,3 ± 4,3 kg/m², respectivamente (p < 0,01 para todas as características). Pacientes do grupo baixo peso apresentaram mortalidade significativamente maior que pacientes com IMC > 20 kg/m² após 2,5 anos da angioplastia (19,4% vs. 6,9%, respectivamente; hazard ratio [HR]: 2,51, intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,61-3,91; p < 0,01). Após o ajuste multivariado para a presença de outros fatores de risco, a presença de IMC ≤ 20 kg/m² persistiu como fator independente associado a aumento da mortalidade (HR: 2,04; IC 95%: 1,28-3,25; p < 0,01)...


Background: Patients with very low weight treated with percutaneous coronary intervention have a greater risk of complications during hospitalization. So far, there have been no studies to evaluate the long-term effect of low weight after coronary angioplasty in the Brazilian population. Methods: A total of 3,687 patients were divided into two groups according to their body mass index (BMI), calculated by dividing the weight in kilograms by the height in metres squared: low-weight group (BMI < 20 kg/m²; 125 patients), and non-low-weight group (BMI > 20 kg/m²; 3,562 patients). The in-hospital mortality was evaluated prospectively during first admission. After discharge, death occurrence was assessed by reviewing hospital records and through telephone contact. Results: Patients with BMI ≤ 20 kg/m² presented weight, height, and BMI averages of 49.4 ± 7.1 kg, 1.62 ± 0.10 m, and 18.7 ± 1.1 kg/m², respectively. The weight, height and BMI of patients with BMI > 20 kg/m² was 74.4 ± 13.8 kg, 1.64 ± 0.09 m, and 27.3 ± 4.3 kg/m², respectively (p < 0.01 for all characteristics). Patients from the low-weight group showed significantly higher mortality than patients with BMI > 20 kg/m² 2.5 years after angioplasty (19.4% vs. 6.9%, respectively; hazard ratio [HR]: 2.51; 95% confidence interval [95% CI]: 1.61-3.91; p < 0.01). After multivariate adjustment for other risk factors, the presence of BMI ≤ 20 kg/m² persisted as an independent factor associated to increased mortality (HR: 2.04; 95% CI: 1.28-3.25; p < 0.01)...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/adverse effects , Angioplasty, Balloon, Coronary/mortality , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Body Mass Index , Risk Factors , Prognosis
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(3): 289-294, jul.-set. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-503474

ABSTRACT

Fundamentos: Os stents farmacológicos constituem um grande avanço no tratamento da doença coronária. No entanto , seu emprego nas síndromes coronárias agudas tem sido objeto de intensa discussão científica. Método: Entre maio e 2002 e setembro de 2006, 910 pacientes consecutivos foram tratados com implante de pelo menos um stent farmacológico e incluídos na presente análise. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo estável (635 portadores de angina estável) e grupo agudo (275 pacientes com síndrome coronária aguda sem supra de ST). Analisamos as características clínicas e angiográficas e a ocorrência tardia de eventos adversos. Resultados: As características clínicas foram semelhantes, exceto pela maior frequência de tabagistas nos instáveis e de intervenção percutânea prévia nos estáveis. Após 588 dias (mediana do seguimento), os grupos, estável e agudo, tiveram índices semelhantes de reinfarto (2,8 por cento vs. 5,0 por cento; p = 0,1), revascularização do vaso-alvo (6,0 por cento vs. 7,7 por cento, p = 0,4, óbito (4,5 por cento vs. 6,5 por cento; p= 0,2) e eventos maiores combinados (9,9 por cento, p = 0,4), respectivamente. No entanto, a ocorrência de trombose foi significativamente mais frequênte nos pacientes com quadros coronários agudos...


Background: Drug-eluting stents are a great advance in the treatment of coronary disease. However, their use in patients with acute coronary syndromes has been the subject of intense scientific debate. Methods: 910 consecutive patients treated with at least one drug-eluting stent between May 2002 and September 2006 were enrolled in the present analysis. The patients were assigned to 2 groups according to their clinical condition at the time of admission: 1) Stable group (635 patients with stable angina) and 2) Acute group (275 patients with NSTEMI). We analyzed the clinical and angiographic characteristics as well as the occurrence of late adverse events. Results: The clinical characteristics of the groups were similar, except for the highest incidence of smokers in the acute group and previous percutaneous intervention in the stable group. After 588 days (median follow-up period), the stable and acute groups had similar rates of re-infarction (2.8 vs. 5.0%; p = 0.1), target vessel revascularization (6.0 vs. 7.7%; p = 0.4), death (4.5 vs. 6.5%; p = 0.2) and composite major adverse cardiac events (9.9 vs. 11.9%; p = 0.4), respectively. However, the occurrence of in-stent thrombosis was more frequent in patients with acute coronary diseases (1.4 vs. 4.4%; p = 0.02), mainly due to the occurrence of thrombosis within the first year after implantation (1.1 vs. 4.4%; p = 0.01). Conclusion: Drug-eluting stents have shown a good safety profile in patients with acute coronary syndromes compared to those with chronic coronary disease, despite the higher incidence of late in-stent thrombosis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Stents , Syndrome , Prospective Studies , Thrombosis/complications , Thrombosis/diagnosis
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(3): 244-248, jul.-set. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-469926

ABSTRACT

Fundamentos: Estudos recentes mostram que uma abordagem invasiva rotineira para pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST diminui eventos em relação a uma abordagem conservadora, mas o tempo ideal para esta abordagem ainda é motivo de debate. Método: No período de maio/2003 a novembro/ 2005, 466 pacientes com infarto agudo do miocárdio, sem supradesnível do segmento ST, foram submetidos à intervenção coronária percutânea, em nossa instituição. Excluímos aqueles pacientes com instabilidade hemodinâmica à admissão. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o tempo entre a admissão e a realização da angioplastia: 1) Grupo Precoce (intervenção ≤ 6 horas) com 152 pacientes e 2) Grupo Tardio (intervenção >6 horas) com 314 pacientes. Foram analisados os dados do procedimento e a mortalidade intra-hospitalar. Resultados: Os dois grupos foram semelhantes quanto às suas características clínicas, exceto pela maior freqüência de cirurgia coronária prévia no Grupo Tardio. Pacientes no Grupo Precoce foram tratados com uma mediana de 3 horas (intervalo interquartil 2-4 horas) e, no Grupo Tardio, após 23 horas (intervalo interquartil 14-48 horas). Pacientes tratados precocemente apresentaram mortalidade intrahospitalar significativamente menor que os pacientes do Grupo Tardio (0,7 vs. 4,8%; p=0,02). À análise multivariada, idade, insuficiência cardíaca e tempo de tratamento foram identificados como preditores independentes de óbito hospitalar. Conclusão: A realização de angioplastia precoce parece reduzir o risco óbito intra-hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST tratados no dia-a-dia. O impacto clínico da implementação de protocolos de tratamento acelerado para estes pacientes deve ser avaliado no ambiente de estudos randomizados.


Background: Several studies have shown that routine invasive strategies reduce major events compared to a conservative strategy for patients with acute coronary syndrome without ST elevation. However, the optimal time to institute this approach is still debatable. Methods: From May 2003 to November 2005, 466 patients with myocardial infarction without ST elevation, excluding patients with hemodynamic instability, were treated by percutaneous coronary interventions (PCI) in our hospital. Patients were divided in 2 groups according to time from admission to PCI: 1) Early Group (≤6 h) involving 152 patients and 2) Late Group (>6 h) including 314 patients. Procedure data and in-hospital mortality were analyzed. Results: Baseline clinical characteristics were similar in both groups, except for prior CABG that was more frequent in late group. Median time from admission to PCI was 3 hours (interquartile interval: 2-4hours) in the Early Group and 23 hours (interquartile interval: 14-48hours) in the Late Group. In-hospital mortality was significantly reduced in the Early Group (0.7 vs. 4.8%; p=0.02). Age, heart failure and time from admission to PCI were independent predictors of in-hospital mortality by multivariate analysis. Conclusion: Early PCI for myocardial infarction without ST elevation seems to reduce the inhospital mortality in the daily practice. The clinical impac of this accelerated invasive strategy needs to be evaluated in randomized trials.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Coronary Disease/complications , Coronary Disease/diagnosis , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/diagnosis , Stents , Risk Factors
4.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(2): 107-114, abr.-jun. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452009

ABSTRACT

Introdução: A persistência transitória de defeitos perfusionais imediatamente após intervenção coronária percutânea bem sucedida para correção de estenoses coronárias é bem documentada. Método: Para testar a hipótese de que tais anormalidades perfusionais sejam associadas a distúrbios microcirculatórios causados por microembolização coronária, comparou-se a intensidade e extensão desses defeitos perfusionais detectados com cintilografia miocárdica em grupos randomicamente constituídos de pacientes tratados com angioplastia coronária por balão (AB) ou submetidos a aterectomia rotacional complementada por balão (AR + B). As características clínicas e angiográficas foram comparáveis nos dois grupos, assim como o sucesso do procedimento de angioplastia coronária. Resultados: Antes da intervenção coronária percutânea, o índice de defeito miocárdico, englobando a extensão e a gravidade da hipoperfusão, foi comparável nos dois grupos, na condição de estresse (AB = 7,72±1,91 vs AR + B = 8,61±3,38) e de repouso (AB = 3,11±1,22 vs AR + B = 2,40±1,63). Após o procedimento, o índice de defeito perfusional decresceu em ambos os grupos durante o estresse, mas com significância estatística apenas no grupo AB = 3,96±1,40 vs AR + B = 3,71 ±1,89. O contraste entre os dois grupos se acentuou na condição de repouso após a intervenção coronária: o índice de defeito decresceu de forma marginalmente significante no grupo AB para 1,46±0,66 e aumentou, embora sem significância estatística, no grupo AR + B, para 3,47±1,92. Conclusão: Esses resultados são compatíveis com o conceito de que a persistência transitória de defeitos perfusionais após angioplastia coronária bem sucedida seja dependente de distúrbios microcirculatórios associados à microembolização durante o procedimento.


Introduction: The transitory persistence of perfusion defects immediately after successful percutaneous coronary interventions to correct coronary stenosis is well known. Methods: To test the hypothesis that such perfusion abnormalities are associated with microcirculatory disorders caused by coronary microembolization we compared the intensity and extent of these perfusion defects detected using myocardial scintigraphy in groups of patients randomly assigned to coronary balloon angioplasty (BA) or to rotational atherectomy plus balloon angioplasty (RA + B). The clinical and angiography characteristics were comparable in both groups, as well as the successof the coronary angioplasty procedure. Results: Before the percutaneous coronary intervention the myocardium defect index, related to the extent and severity of hypoperfusion, was comparable for the two groups, both under stress (AB =7.72±1.91 vs. RA + B = 8.61±3.38) and at rest (AB = 3.11±1.22vs. RA + B = 2.40±1.63). After the procedure, the perfusion defect index decreased for both groups during stress, but with statistical significance only in the AB Group = 3.96±1.40 vs. RA + B = 3.71±1.89. The difference between the two groups was greater at rest after the coronary intervention procedure: the defect index decreased with marginal significance for the AB Group to 1.46±0.66 and increased, though without statistical significance, for the RA + B Group to 3.47±1.92. Conclusion: These results are compatible with the notion that transitory persistence of perfusion defects after successful coronary angioplasty are dependent on microcirculatory disorders associated to microembolization during the procedure


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Atherectomy, Coronary/methods , Atherectomy, Coronary , Microcirculation/abnormalities
5.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(1): 31-34, jan.-mar. 2007. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452026

ABSTRACT

Introdução: Pacientes idosos com coronariopatia obstrutiva apresentam-se, freqüentemente, como um dilema clínico de difícil manejo, comumente necessitando o controle concomitante de múltiplas comorbidades. O presente estudo objetiva avaliar a sobrevida precoce e tardia de pacientes octagenários brasileiros tratados com angioplastia coronária. Método: Um total de 246 pacientes consecutivos com idade ≥ 80 anos, tratados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro, com intervenção coronária percutânea, foram incluídos. Características basais e do procedimento foram coletadas, prospectivamente. Após a alta, a ocorrência de óbito foi avaliada por meio da revisão dos registros hospitalares e de contato telefônico. Resultados: A idade média dos pacientes era de 83,7 ± 3,0 anos (mínimo 80 anos, máximo 94 anos). A sobrevida global aos 30 dias, 1 ano e 2 anos foi de 86,7%, 78,1% e 76,0%, respectivamente. Somente o infarto agudo à admissão e a presença de doença coronária triarterial foram identificados como preditores multivariados de óbito (Infarto à admissão: HR ajustado 1,76; IC95% 1,08 ­ 2,87; p=0,02. Doença triarterial: HR ajustado 1,83; IC95% 1,12 ­ 2,99; p=0,02). Pacientes sem infarto à admissão ou doença triarterial apresentaram sobrevida de 85,7% após 2 anos, enquanto somente 56,8% com ambas as características estavam vivos ao término do seguimento. Conclusão: Octagenários tratados com angioplastia coronária apresentam mortalidade geral relativamente alta, principalmente no primeiro ano após o procedimento. No entanto, o subgrupo de pacientes sem características de risco apresentam boa sobrevida pósprocedimento, ao longo dos dois primeiros anos de evolução.


Background: Elderly patients with obstructive coronary disease are frequently a clinical dilemma, usually in need of management for multiple comorbidities. The present study aims at evaluating the short- and long-term survival of Brazilian octogenarians treated with coronary angioplasty. Methods: A total of 246 consecutive patients aged ≥ 80 years, treated with percutaneous coronary intervention in the Brazilian Public Health System comprise the study population. Baseline and procedural characteristics were collected prospectively. After discharge the occurrence of death was evaluated through the review of medical records and phone contact. Results: Mean age was 83.7 ± 3.0 years (range 80 years to 94 years). The overall survival at 30 days, 1 year, and 2 years were 86.7%, 78.1% and 76.0%, respectively. Only acute infarction at admission and the presence of triplevessel disease were identified as multivariate predictors of death (Infarction at admission: adjusted HR 1.76; 95%CI 1.08 ­ 2.87; p=0.02. Triple-vessel disease: adjusted HR 1.83; 95%CI 1.12 ­ 2.99; p=0.02). Patients without infarction at admission or triple-vessel disease reported an 85.7% survival rate after 2 years, while only 56.8% were alive after 2 years when both conditions were present. Conclusions: Octogenarians treated with coronary angioplasty report an overall high mortality rate, especially in the first year postprocedure. However, the subgroup of patients who are not high risk shows good survival rate along the first two years after the procedure.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Angioplasty/methods , Angioplasty , /statistics & numerical data , Aged/statistics & numerical data , Risk Assessment/methods , Coronary Disease/complications , Coronary Disease/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL